Conversei logamente com essa comerciante, enquanto esperava
este senhor abaixo... um antigo morador da cidade, que conhece muito bem sua historia
Na Igreja do Rosário recomendaram que eu falace com ele, pois ele é uma referência
em se tratando de conhecimentos sobre a historia da cidade de Goiás. Ele se diz apaixonaaaaado
por Goiás velho, e mesmo tendo morado na União soviética, Cuba e europa, e tendo recebido
vários convites para morar fora, preferiu ficar em Goiás Velho. Eu disse a ele o nome de
meu avô, de minha avó, e ele disse se lembra perfeitamente deles "Seu avô... um negro alto, forte, voz grossa, trabalhava no mercado central... me lembro perfeitamente dele... estou vendo ele na minha frente agora". Ele me contou muito a respeito de Goiás, inclusive que na época da Colônia houve um decreto
real que proibia a cidade de produzir qualquer coisa que não fosse ouro. "Não se podia cultivar nada, nem
criar nenhum tipo de animal. Toda energia devia ser gasta na extração de ouro".
Na saida de sua casa, vi vários exemplares so suplemento Almanaque, do Jornal o Popualar em cima
de uma mesa, e disse a ele que aquelas ilustracoes eu havia produzido. Ele mostrou contentamento,
e disse que eu devia dizer sempre que era da Cidade de Goiás. "Gosto sempre de receber meus conterâneos, disse. Pedi para ele posar junto a biciceta, para a foto. "Um momento, deixe eu buscar meu chapéu".
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